Multiplas jornadas e o mito da mulher heroína: noções sobre o público e o provado na perspectiva de gênero

Authors

  • Bruno Santos Neves Universidade Católica do Salvador

DOI:

https://doi.org/10.56516/revdirfem.v1i2.6

Keywords:

maternidade, violência, gênero, romantização, desigualdade

Abstract

O presente artigo manifesta o interesse em analisar as múltiplas jornadas femininas e suas implicações ligadas ao campo da saúde mental e física. Se destina, ainda, em apresentar as noções construídas em face do conceito de público e privado, as implicações de tal limitação e a crítica feminista em face de ambos os conceitos. Nesse sentido, para alcançar a pesquisa aqui apresentada, fez-se necessário, por meio de análises bibliográficas, (i) apresentar a influência do patriarcado na construção de paradigmas desiguais; (ii) abordar os efeitos da violência de gênero oriunda do excesso de atividade laboral desenvolvida; (iii) apresentar uma crítica em face da sobrecarga feminina diante da invisibilidade construídas sobre suas narrativas.

References

AQUINO, E. M. L; MENEZES, G. M. S. & MARINHO, L. F. B. Women, Health and Labor in Brazil: Challenges for New Action. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 11 (2): 281-290, Apr/Jun, 1995.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

CAMPOS, F.M. et al. Estresse ocupacional e saúde mental no trabalho em saúde: desigualdades de gênero e raça. Cadernos saude coletiva , v. 28, n. 4, pág. 579-589, 2020.

FERREIRA, Helisangela. ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO: A ATUAÇÃO FEMININA ENTRE A RUA E A FAMÍLIA NAS FILEIRAS INTEGRALISTAS NA CIDADE DO RECIFE (1932-1937). V Colóquio de História, p. 861-870

HERNANDES, E.S.C.; VIEIRA, L., A guerra tem rosto de mulher: trabalhadoras da saúde no enfrentamento à Covid-19. Disponível em: <http://anesp.org.br/todas-as-noticias/2020/4/16/a-guerra-tem-rosto-de-mulher-trabalhadoras-da-sade-no-enfrentamento-covid-19>. Acesso em: 9 mai. 2022.

MENUCI, Julia; LEMES Luiza; LEAL, Julia. História das mulheres: a dicotomia pública-privada e a desigualdade salarial feminina no mercado de trabalho do Estado do Rio Grande do Sul. Cad. Gên. Tecnol., Curitiba, v. 13, n. 41, p. 137-153, jan./jun. 2020. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/cgt. Acesso em: 14 abr 2022.

NOVAES, Elisabete David. ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO: O PAPEL DA MULHER NOS MOVIMENTOS SOCIAIS E A CONQUISTA DE DIREITOS NO DECORRER DA HISTÓRIA. História e Cultura, Franca, v. 4, n. 3, p. 50-66, dez. 2015

PNAD Educação 2019: Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais não completaram o ensino médio. Agência IBGE. Editoria: Estatísticas Sociais. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28285-pnad-educacao-2019-mais-da-metade-das-pessoas-de-25-anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensino-medio. Acesso em: 02 mai 2022

SANTOS, Bruno. O PATRIARCADO E A SUBALTERNIDADE DE GÊNERO E RAÇA: DEBATE SOBRE VIOLÊNCIA, PRECONCEITO E RACISMO. Editora Lexis, p. 39-51, 2021. Disponível em: https://acrobat.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:adab676f-ad76-4d47-ad61-3b8b48bb8c32#pageNum=1. Acesso em: 22 abr 2022

SIQUEIRA, Egberto. Sobrecarga de trabalho na pandemia é maior para as mulheres, aponta estudo ELSA-Brasil . Disponível em: http://www.isc.ufba.br/sobrecarga-de-trabalho-na-pandemia-e-maior-para-as-mulheres-aponta-estudo-elsa-brasil/. Acesso em: 9 de maio. 2022.

SOUSA, L.P.; GUEDES, D.R.; A desigual divisão sexual do trabalho: um olhar sobre a última década. Estudos Avançados , v. 30, n. 87, pág. 123-139, 2016.

VIEIRA, J.; ANIDO, I.; CALIFE, K. Mulheres profissionais da saúde e as repercussões da pandemia da Covid-19: é mais difícil para elas? Saúde em Debate , v. 46, n. 132, pág. 47-62, 2022

Published

2022-12-30

How to Cite

SANTOS NEVES, B. Multiplas jornadas e o mito da mulher heroína: noções sobre o público e o provado na perspectiva de gênero. Revista Direito e Feminismos, Salvador, BA, v. 1, n. 2, 2022. DOI: 10.56516/revdirfem.v1i2.6. Disponível em: https://revdirfem.emnuvens.com.br/revista/article/view/6. Acesso em: 10 nov. 2024.